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terça-feira, 24 de maio de 2011

Consciência é da Humanidade

 De que vale a “consciência negra” quando é
oculta a consciência de uma ao menos cinza da sociedade.
O hino do negro vai eternizar com melodias sem rimas,
quase insuperáveis aos refrões
que há mais de quinhentos anos ecoam sem sucesso.
Paz, justiça, liberdade, direitos...
Sua bandeira são cinco cores com a da pele.
Ordem, em situações que discrimine sua cor.
Progresso, então, nem pensar.
Este lábaro representa um braço estendido e mão levantada.
Imagem de humildade ora por clamor.
Na geometria de sua forma
Destaca-se o verde, sua nobre esperança
Do amarelo, uma linda flor que tal qual no outono, cai,
mas a cada primavera está a brilhar.
No azul, sonho que todas as estrelas são iguais,
quando no branco, almeja a Paz.
Quiçá haverá o dia da consciência da humanidade
E as correntes se desatarão, enfim.


de Marlene da Conceição de Sousa   
Disponivel em: http://www.pucrs.br/mj/poema-negro-61.php

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